Raposa. Foto: Monicore/Pixabay

Que espécie é esta: vocalização de uma raposa

A leitora Sara Branco captou este som a 23 de Junho em Aveiro e pediu ajuda na identificação da espécie. Magnus Robb responde.

“A 23 de Junho à noite ouvi este som e gravei-o. Creio que seja um pássaro mas ainda não consegui descobrir se sim, qual, ou se é outro animal qualquer. Escutei em Aveiro, perto da ria, pelas duas ou três da manhã. Não sei se conseguem ajudar com identificação do som”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma raposa (Vulpes vulpes).

Espécie identificada por: Magnus Robb, ornitólogo britânico especializado na gravação do canto de aves e do mundo natural.

“Não tenho qualquer dúvida de que o som foi feito por uma raposa”, disse Magnus Robb.

A identificação foi ainda confirmada por Francisco Álvares, investigador especializado em carnívoros no CIBIO-InBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto).

A raposa ocorre por todo o país e tem estatuto de conservação Pouco Preocupante em Portugal. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.