Floresta. Foto: Aymanjed Jdidi/Pixabay
Foto: Aymanjed Jdidi/Pixabay

Investigadores têm um projecto para nos mostrar a natureza de Coimbra

Investigadores da Universidade de Aveiro estão a fazer o levantamento das espécies e dos tesouros naturais que podemos descobrir na região de Coimbra.

 

Equipas de investigadores têm estado a percorrer vários corredores naturais da região de Coimbra – como os rios Mondego, Ceira e Alva e as serras do Buçaco e da Lousã – para os “salvaguardar e preparar para a promoção turística”, revela nesta quarta-feira a Universidade de Aveiro, em comunicado.

 

Foto: Universidade de Aveiro

 

O objectivo é fazer com que este património natural possa “ombrear com os melhores ativos naturais da Europa”, explicou Jorge Brito, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC), que integra 19 municípios e entidade responsável por esta iniciativa. adjudicou esta vertente do projeto à UA.

Equipas de profissionais de várias áreas – biologia, turismo e património edificado – têm estado no terreno à procura de “aspectos relevantes”, a confirmar o estado da sinalética no campo e a marcar corredores naturais.

 

Foto: Universidade de Aveiro

 

Estão previstos painéis verticais, mesas informativas, painéis à beira das vias de maior afluência, mapas, guias/desdobráveis e brochuras.

O contributo da Universidade de Aveiro passa pela “valorização dos vários tipos de património: paisagem, fauna, flora e construções”, explica Carlos Fonseca, professor do Departamento de Biologia (DBio) da Universidade de Aveiro e coordenador geral da equipa.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.