Que espécie é esta: gingeira-do-Brasil

A leitora Fátima Costa quer saber qual a espécie desta planta que tem no seu terreno em Vila do Conde. A fotografia é de 3 de Junho. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

“Tenho esta planta no meu terreno e não sei o seu nome, nem se o seu “fruto” é comestível”, escreveu Fátima Costa à Wilder.

 

 

 

Trata-se, provavelmente, de uma gingeira-do-Brasil (Solanum pseudocapsicum L.)

Espécie identificada e texto por:  Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Esta é uma espécie da família Solanaceae, com distribuição nativa da Bolívia ao Brasil e América do Sul.

É conhecida por gingeira-do-Brasil e pimentão-doce.

Apesar da semelhança a outras solanáceas comestíveis, como o tomate e os pimentos, não é comestível, sendo considerada tóxica como a maior parte das espécies desta família.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.