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Que espécie é esta: libelóide-comum

O leitor Luis Lemos fotografou este insecto a 5 de Julho na freguesia de Valongo do Vouga (concelho de Águeda), e quis saber qual a espécie a que pertence. Patrícia Garcia Pereira dá-lhe a identificação.

 

 

A espécie que observou é um libelóide-comum (Libelloides longicornis).

Espécie identificada e texto por: Patrícia Garcia-Pereira, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

É um libelóide e pertencente à ordem Neuroptera, que se caracteriza por ter as asas com nervuras com aspeto de rede.

Distinguem-se das libélulas pelas antenas compridas e das borboletas pela ausência de escamas nas asas.

Larvas e adultos são predadores e caçam outros insetos.

Os adultos têm hábitos diurnos e um voo muito rápido, caçando em pleno voo.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.