Foto: Joana Bourgard

Bioblitz Serralves está à sua espera a 20 e 21 de Abril para procurar o maior número de espécies que conseguir

A 10ª edição do Bioblitz Serralves acontece nos dias 20 e 21 de Abril, com entrada gratuita para todos, em especial para crianças e famílias. Esta pretende ser “a maior festa sobre biodiversidade organizada anualmente em Portugal”.

Apesar de durante a semana o evento ter estado a decorrer para escolas, durante o fim-de-semana é chegada a vez do público em geral.

“O Bioblitz é uma oportunidade única para o conhecimento da biodiversidade através de uma programação diversa”, explica a Fundação Serralves em comunicado.

Haverá actividades dedicadas a vários grupos de espécies: árvores, cogumelos, insectos, anfíbios, aves, micromamíferos, micromundos e briófitas.

Mas o que é um Bioblitz? Trata-se de uma “inventariação relâmpago de espécies de animais e plantas” – neste caso nos cerca de 18 hectares do Parque de Serralves -, que se distingue de uma inventariação científica porque é aberta a todos os interessados, adiantam os organizadores.

No fundo, explicam, “é uma oportunidade única de contribuir para aumentar a lista de espécies identificadas, trabalhar lado a lado com investigadores e conhecer melhor a fauna e flora de Serralves.”

O programa inclui ainda exposições, oficinas científicas e pedagógicas, visitas temáticas e saídas de campo com investigadores e especialistas.

Em 2023, o evento levou a Serralves 56.405 pessoas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.