Peixe da semana: pim-pim

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Nome comum: pim-pim

Nome científico: Capros aper 

Técnica usada: aguarela 

Mais sobre esta espécie: O pim-pim, também conhecido como peixe-pau, pertence à família Caproidae. Normalmente mede até 13 centímetros (os machos são mais pequenos do que as fêmeas) e tem olhos grandes numa face aguçada e boca extensível e protráctil.

As fêmeas tem o corpo de cor avermelhada ou rosada e os machos têm uma coloração mais escura e bandas transversais amareladas nos flancos.

Esta espécie, classificada como Pouco Preocupante pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), vive um pouco por toda a costa oriental do oceano Atlântico, entre os 40 e os 700 metros de profundidade.

O pim-pim ocorre em águas profundas e com fundos rochosos, formando densos cardumes.

Os juvenis, por vezes, aventuram-se mais perto da costa para se alimentarem. Durante tempestades no mar podem ser frequentes os casos de arrojamento de juvenis em praias.


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.