Que espécie é esta: borboleta do género Xylophanes

O leitor Ricardo Pereira Santos fotografou esta lagarta em Brasília, Brasil, a 3 de Março e gostaria de saber qual a espécie. Eduardo Marabuto responde.

“Moro em Gama, Brasilia-DF. Fazendo uma limpeza aqui na chácara, encontrei essa lagarta por volta de 13hs!!! Foi interessante, pois nunca tinha visto uma igual!!! E sua aparência logo me chamou a atenção. Qual seria o nome dessa espécie ou tipo de lagarta?”, perguntou o leitor à Wilder.

Trata-se de uma espécie do género Xylophanes.

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

“Que lagarta fantástica! Apenas sei que pertence ao género Xylophanes, um género próximo dos nossos Hyles e Hippotion, mas com imensas espécies na região Neotropical. Não sou de todo especialista em borboletas do Brasil mas creio que a espécie mais comum será a Xylophanes tersa mas é pouco mais que adivinhação (da minha parte) atribuir esta espécie à lagarta. Mas o género enquadra-se bem”, explicou Eduardo Marabuto.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.