Que espécie é esta: rolieiro

O leitor Jorge Sanfins fotografou esta ave em Deilão – Bragança, em Agosto de 2021 e pediu para saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

Trata-se de um rolieiro (Coracias garrulus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Trata-se de um juvenil. Hoje em dia esta espécie nidifica apenas no Alentejo, mas algumas aves em passagem migratória aparecem noutras regiões do país. Poderá ser esse o caso desta ave”, explicou Gonçalo Elias.

Segundo o portal Aves de Portugal, “o rolieiro é uma das aves mais coloridas da nossa avifauna. Esta ave pousa frequentemente nos cabos aéreos, deixando-se por isso observar bastante bem. Infelizmente, as suas populações têm vindo a diminuir, pelo que o contacto com esta espécie se tem tornado mais difícil nos últimos anos”.

“Está presente nas zonas de criação sobretudo de Abril a Agosto. No final do Verão ocorre com alguma frequência em passagem migratória, sendo então observado em zonas onde não nidifica, particularmente junto à costa.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


Saiba mais aqui sobre os rolieiros que se reproduzem em Castro Verde e sobre o projecto que os monitoriza desde 2000.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.