Leitores: Mariana ficou fascinada com o anel de fadas que descobriu na sua casa em São Paulo

A leitora Mariana Camolesi Babosa achou maravilhoso este anel de fadas que nasceu no início de Janeiro na sua casa em São Paulo, no Brasil. E documentou a sua experiência em fotografias.

Os anéis de fadas são estranhas formações, compostas por cogumelos; são partes visíveis de um mundo que se esconde debaixo do solo, longe da nossa vista. 

Mariana Camolesi Babosa, 36 anos, é médica veterinária e bióloga e vive em São Pedro, São Paulo, no Brasil. A 5 de Janeiro descobriu no jardim de sua casa um anel de fadas que achou “maravilhoso!”, contou à Wilder.

“Fascinou-me pela forma circular e por parecer um portal, algo mágico, como lendas sobre gnomos…”, explicou Mariana Camolesi Babosa que desde pequena tem “muito respeito pela natureza” e sempre teve “um fascínio por tudo”.

Na cultura irlandesa, acreditava-se que os anéis de fadas – conhecidos por fairy rings – estavam “associados a portais mágicos entre o reino dos humanos e os reinos dos elfos, dos duendes ou das fadas”, conta Rui Simão, especialista em cogumelos da associação Ecofungos.

“Foi a primeira vez que vimos os cogumelos distribuídos nessa forma circular, porém no mesmo local sempre cresciam cogumelos mas não dessa forma.”

Segundo Mariana, o anel de fadas surgiu no seu jardim, “uma área muito grande de gramado”, com árvores por perto e onde “há presença de aves circulando nos locais”.

“No período em que foi avistado o anel de fada, havia chovido por muitos dias seguidos.”  “Achei maravilhoso!!!! Estou muito feliz em presenciar esse evento.”

Foto: Mariana Camolesi Babosa
Foto: Mariana Camolesi Babosa
Foto: Mariana Camolesi Babosa
Foto: Mariana Camolesi Babosa
Foto: Mariana Camolesi Babosa

Saiba mais sobre o que são anéis de fadas aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.