WWF lança concurso de fotografia sobre os oceanos

De 5 a 23 de Outubro está a decorrer nas redes sociais Twitter e Instagram o concurso internacional de fotografia “Care for the Ocean”, lançado pela organização WWF para demonstrar a importância dos mares do planeta.

 

As fotografias a concurso podem ser captadas por qualquer pessoa – de qualquer idade e de qualquer parte do mundo – e devem mostrar a admiração e respeito pelos oceanos. Pode ser uma imagem de um dia na praia, de um pôr-do-sol junto ao mar ou do vislumbre de um peixe ou golfinho. A ideia é criar um movimento global em prol dos oceanos, base de sustento para milhões de pessoas.

Segundo a WWF, as fotografias devem ser submetidas via Instagram ou Twitter e incluir a hashtag #carefortheocean. As imagens serão votadas pelos utilizadores das redes sociais; depois, o júri da WWF seleccionará os três vencedores de entre as 50 melhores. Pode ver as regras do concurso aqui.

Esta iniciativa surge depois de, a 14 de Setembro, a organização ter publicado o relatório “Living Blue Planet”, referente a 2015. Este documento analisou 5.829 populações de 1.234 espécies marinhas do planeta, incluindo mamíferos, aves, répteis e peixes. Segundo este relatório, feito com base num índice elaborado pela Sociedade Zoológica de Londres, entre 1970 e 2012 registou-se um declínio de 49% nas populações de animais marinhos no planeta.

 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.