caminho por uma floresta

Estudantes da Universidade de Aveiro vão cuidar de 2.000 carvalhos, pinheiros e medronheiros

Os alunos da Universidade de Aveiro vão receber a 12 de Dezembro mais de 2.000 medronheiros, pinheiros e carvalhos “bebés” para cuidarem e plantarem em zonas afectadas pelos incêndios.

 

As jovens árvores autóctones ficarão aos cuidados dos seus padrinhos e madrinhas, nas suas casas, até Fevereiro e Março.

Nessa altura, os estudantes que aceitaram o desafio vão plantar as árvores no Campus da Universidade de Aveiro e em áreas florestais de Estarreja e de Águeda afectadas por incêndios, explicou hoje a universidade em comunicado.

Já estão previstas várias acções de plantação em terrenos disponibilizados pelo Município de Estarreja e pelo Projecto Cabeço Santo da Quercus, em Águeda, onde os incêndios de 2018 e 2017 causaram estragos.

 

Foto: Universidade de Aveiro

 

A entrega das árvores acontecerá entre as 14h00 e as 17h30 junto ao edifício da Reitoria da Universidade de Aveiro.

Juntamente com as árvores, os estudantes vão receber um pequeno livro com orientações sobre as melhores formas de cuidar das pequenas árvores em casa, da responsabilidade da associação BioLiving.

Esta iniciativa, Plantar o Futuro, quer promover a sustentabilidade dos ecossistemas florestais e a preservação da biodiversidade nacional junto da comunidade académica. É organizada pela Universidade de Aveiro, através do Grupo para a Sustentabilidade, e em parceria com a Associação Agora Aveiro.

 

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.